Num território ocupado pela proximidade de outros lotes, protege-se o terreno, materializando a sua fronteira. 

Contém-se a paisagem no interior do lote, mantendo a praia debaixo dos pés. A compressão da duna, entre os muros, transforma o terreno numa casa habitada. A casa é o limite, o gesto que enquadra a vista. 

Ao programa fragmentado opõe-se a vontade de um desenho unificador. O ritmo dos volumes, quase cegos, constrói a periferia. Cada unidade, quarto, pátio, um lugar de descanso secreto. Os espaços privados completam-se e amplificam-se no exterior. A sala estende-se na areia, sob a sombra, prolongando-se.

In a territory occupied by the proximity of other lots, the terrain is protected by materializing its boundary. 

The landscape is contained within the lot, keeping the beach underfoot. The compression of the dune, between the walls, transforms the terrain into an inhabited house. The house is the boundary, the gesture that frames the view. 

Against the fragmented program, there is a desire for a unifying design. The rhythm of the volumes, almost blind, constructs the periphery. Each unit, room, patio, is a secret place of rest. The private spaces are completed and amplified in the exterior. The living room extends into the sand, under the shade, prolonging itself.

 

Coordenação | Coordenators: Ana Cravinho, Inês Cordovil e Sofia Pinto Basto

Colaboradores | Collaborators: Ana Rita Martins e Matija Peric

Fotografia | Photography: Francisco Nogueira